A Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria da Saúde, por meio do Departamento de Zoonoses, dá continuidade ao Projeto de conservação da biodiversidade das abelhas nativas em área urbana.
Na última semana, com a poda e a remoção de árvores no Largo São João, as colmeias presentes foram remanejadas. A importância desta ação se dá pela preservação colmeia e da biodiversidade. “Se as abelhas morrerem, não teremos mais alimentos, faltará polinização”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Ângelo César Turqui Piva.
As árvores que são removidas em função do seu estado ou que caem espontaneamente, passam por prévia avaliação e identificada a presença de enxames o resgate é efetuado.
A técnica envolvida é manual, sendo o enxame retirado da árvore e transferido em seguida para uma caixa de madeira; incorrendo em sua adaptação a nova ‘casa’. O biólogo Leandro Moraes, ainda estuda a destinação final mais adequada ao enxame coletado. “Sem polinização não há fecundação, logo não ocorre produção de sementes, por consequência as abelhas nativas, que são agentes polinizadores naturais, são de extrema importância para a reprodução da flora local’ relata o biólogo sobre a importância da ação do resgate.
A Secretaria de Meio Ambiente ainda ressalta a inexistência de ‘ferrão’ dessas espécies nativas, como a Jataí, Mandaguari, Arapuá entre outras.