A Secretaria do Meio Ambiente, com auxílio da Vigilância Sanitária Municipal de Salto, finalizou as visitas relativas ao ciclo 2022, conforme ação solicitada pelo Programa Município Verde Azul, em relação as áreas contaminadas da Estância Turística de Salto, com base na lista atual das áreas contaminadas emitida pelo órgão Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). A lista é pública e pode ser acessada pelo seguinte link: https://mapas.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/portal/apps/MapJournal/index.html?appid=28e7bb2238a443819447a8ec3ae4abe5.

Uma área contaminada é um local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos (tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada ou acidental). Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em diferentes compartimentos do ambiente, como por exemplo no solo ou nas águas subterrâneas.

No Estado de São Paulo, o gerenciamento de áreas contaminadas é regulado pelo órgão ambiental estadual, CETESB.

Acessando o link é possível constatar que em Salto existem 15 locais com contaminação na água subterrânea e/ou subsolo. Porém, na lista oficial da CETESB constam duas inconsistências. Um em relação a um posto de combustível que foi cadastrado de maneira duplicada e a outra inconsistência é relativo, a duas empresas que estão dentro do mesmo terreno, então no cadastro colocaram como se fosse duas áreas distintas, uma em cada CNPJ, mas na realidade a área contaminada é a mesma, ou seja, é uma única área e não duas, a presença de duas fichas acontece por causa dos CNPJ diferentes. Portanto, pela lista oficial da CETESB existem 15 áreas contaminadas, porém, na realidade são 13 áreas. Sendo onze postos de combustíveis e duas áreas industriais.

Desde de 2017, essa atividade é realizada pela Secretária do Meio Ambiente com o apoio da Vigilância Sanitária. Sendo monitorados, duas indústrias e onze locais classificados pela CETESB como postos de combustíveis, mesmo em alguns casos, tendo outros usos atualmente.

Em 2022, através desse monitoramento constante, tornou possível conhecer a evolução das áreas contaminadas existentes no município.

Sempre é bom lembrar que o processo de reabilitação de uma área contaminada é extremamente lento, podendo se arrastar por décadas. Porém, já se nota uma evolução tanto nas áreas contaminadas, quanto na gestão dos resíduos perigosos, que são intrínsecas as atividades vistoriadas.