Professor de Arte resgata tradições folclóricas em oficinas de contraturno na escola CEMUS VIII

Em meio à era digital e tecnológica, um professor de Arte está dedicando seu tempo a resgatar brincadeiras folclóricas que há anos pareciam esquecidas. Nas oficinas do contraturno escolar, no CEMUS VIII “Professora Maria Florinda Zanni” ele está revivendo tradições como 5 Marias, Capucheta, Bolinhas de gudes, Vai e Vem e muitas outras, proporcionando uma conexão única entre as gerações e reacendendo o interesse por manifestações culturais de raiz.

O professor Alzir Filho, apaixonado pela riqueza do folclore nacional, viu a oportunidade de compartilhar sua paixão com seus alunos. Ele acredita que essas brincadeiras tradicionais não devem ser relegadas ao esquecimento, pois carregam consigo a história e os valores de nosso povo.

Em suas oficinas, o professor busca não apenas ensinar as técnicas e regras dessas brincadeiras, mas também contextualizá-las, explicando suas origens e o significado cultural por trás de cada uma. Os alunos participantes têm a oportunidade de aprender sobre a importância dessas manifestações populares enquanto se divertem e interagem.

“É maravilhoso ver a alegria e o entusiasmo das crianças ao descobrirem essas brincadeiras. Elas têm a chance de se conectar com suas raízes de uma maneira única e prazerosa. Além disso, essas atividades também promovem o desenvolvimento motor, a coordenação e a socialização dos alunos”, destaca o professor Alzir Filho.

As brincadeiras folclóricas, que por vezes eram vistas como ultrapassadas, têm se revelado uma ferramenta poderosa para estimular a imaginação e criatividade das crianças. Com a orientação cuidadosa do professor, os jovens estão aprendendo a importância do trabalho em equipe, da paciência e da persistência, valores muitas vezes subestimados nos tempos modernos.

À medida que o projeto se desenvolve e mais alunos participam das oficinas, a esperança é que essas brincadeiras folclóricas continuem a ser passadas adiante, preservando nossa identidade cultural e mantendo viva a chama das tradições populares.

O professor não apenas está ensinando brincadeiras, mas também está plantando sementes de valor e apreciação pela cultura do nosso país. Sua dedicação e paixão são um lembrete inspirador de que, mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, as raízes culturais podem ser mantidas vivas através do amor e do empenho de pessoas comprometidas.

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