Museu de Salto trará exposição “A evolução dos meios de comunicação”

Em dezembro o Museu da Cidade de Salto “Ettore Liberalesso” vai completar 30 anos de fundação. Para comemorar esse evento, a Secretaria da Cultura da Estância Turística de Salto realizará uma série de exposições temporárias, de maio a dezembro, que valorizam o patrimônio histórico da cidade.

A primeira terá início dia 11 de maio e contará com um panorama sobre a evolução dos meios de comunicação, permitindo que os visitantes conheçam objetos interessantes e curiosos. Um marco na tecnologia e comunicação em Salto foi a instalação de uma agência da Cia. Telefônica Paulista em 1911, que só começou a funcionar efetivamente em fins de 1912. A agência ficava na então Rua 7 de Setembro, atual Rua Monsenhor Couto. A cidade tinha apenas 75 aparelhos de parede à manivela, sendo na época alguns dos mais requisitados o n° 6, da Prefeitura; n° 21 e 26 do sr. Luiz Milanez; n° 29, da York; n° 33 da Estação da Sorocabana e n° 59 da Brasital. “Em 1959 houve uma ampliação da rede e os aparelhos atingiram 360 unidades, mas ainda funcionavam à manivela. Para fazer uma ligação era necessário solicitar o auxílio de uma telefonista e ela transferia a ligação. Esse processo poderia durar muitas horas, principalmente as chamadas interurbanas, sem contar o incômodo dos ruídos. Finalmente os telefones automáticos foram instalados em 1973, com a presença do Ministro das Telecomunicações e em 1997 foi inaugurado um Posto de Atendimento da Telesp, na Rua 9 de Julho, com 10 telefones públicos”, explicou o secretário municipal Oséas Singh Jr., que completou “O dia 17 de maio é o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação pela ONU. O objetivo dessa exposição é conscientizar sobre as possibilidades que o uso da Internet e outras tecnologias da informação e comunicação podem trazer para as sociedades e economias, bem como sobre as formas de reduzir a exclusão digital”.

Crédito foto: Assessoria Imprensa Salto

Legenda: O contraste entre o analógico e o digital, o antigo e o novo. (Na foto Gabriela, a historiadora do Museu e Fernanda, a monitora cultural).

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