Você sabe o que é hanseníase? Muitas pessoas não sabem. Por isso, o mês de janeiro ganhou o título de “Janeiro Roxo”. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e tratamento. A doença pode causar incapacidades físicas, principalmente nas mãos, pés e olhos. O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo em maior número de casos, entre os países que diagnosticam a doença, ficando atrás somente da Índia.
Em Salto, a Secretaria de Saúde realiza os atendimentos por meio do AMI – Ambulatório Moléstias Infecciosas, que fica localizado à Rua Rodrigues Alves, 655 – Centro Tel.: (11) 4021-1169 – Horário de funcionamento: Segunda a Sexta-feira, das 7h às 16h.
O Ministério da Saúde alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento gratuitamente desde o diagnóstico ao tratamento nas Unidades de Saúde da Atenção Primária. O diagnóstico é essencialmente clínico, com análise da história do paciente e exame dermatoneurológico (da pele e dos nervos), para avaliação de áreas da pele e/ou manchas com alterações de sensibilidade (ao toque, à dor e à temperatura). Em alguns casos, o paciente é encaminhado para serviços de referência, para confirmação diagnóstica e, quando necessário, para acompanhamento do caso.
O agente causador da hanseníase é o Mycobacterium leprae, bactéria que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Assim, a doença tem alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
Principais sintomas: a transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
Compartilhe esta notícia: