Na tarde desta segunda-feira (06), o Prefeito de Salto Geraldo Garcia participou de uma reunião do comitê formado pela Cetesb, Emae e Daee, para discutir a carga de poluição que o rio Tietê recebe em Salto.
Também estiveram presentes no encontro, que aconteceu na sede da Cetesb, em São Paulo, os vereadores Cícero Landim, Edemilson Pereira dos Santos e Márcio Conrado, a secretária do Meio Ambiente Grasiela Oliveira e o chefe de Gabinete da Secretaria de Governo, Jesuíno Dutra.
O Chefe do Executivo mostrou aos técnicos presentes, imagens aéreas do rio Tietê em Salto, bem como matérias jornalísticas que mostram as ocorrências do acúmulo de lixo na cidade ocorridas nos meses de maio e junho deste ano.
Na sequência, os técnicos da Cetesb apresentaram um estudo do reservatório de Pirapora, realizado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, que faz uma avaliação de alternativas para estabelecimento de regras operativas de controle de cheias no reservatório de Pirapora. As principais funções do estudo são de explicar, com bases sólidas (aceitáveis à luz dos conhecimentos vigentes), quais foram as razões da mortandade de peixes, fornecer subsídios para a operação do Reservatório de Pirapora durante a ocorrência de cheias e fazer recomendações para atuação futura instituições envolvidas na questão, com vistas a garantir soluções sustentáveis.
A Cetesb também informou que a aquisição de uma estação de monitoramento da qualidade da água do rio Tietê está em fase de licitação, para ser instalada na usina de São Pedro, em Itu, além de um estudo para definir o tipo de drenagem que deve ser feito do material de fundo do rio, em Pirapora.
Para o Prefeito de Salto, a preocupação desse comitê com as condições do Tietê vem de encontro com a necessidade de ações para evitar a poluição do rio, que acumula na cidade. “O bom dessa reunião é que a partir de agora, está se colocando a questão ambiental nessas discussões da Cetesb, Daee e Emae. Vale salientar também o trabalho que estamos realizando em conjunto com a Câmara de Vereadores nesse sentido”, disse Geraldo Garcia.
Uma nova reunião ficou agendada para o mês de dezembro, quando, dentre outras coisas, será apresentado o levantamento realizado pela Emae do que está sendo feito nos canais, com relação aos resíduos de superfície, para que os municípios emissores desses poluentes possam ser responsabilizados por sua retirada.
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