Desde 2018, mais de 5800 crianças participaram das atividades educacionais
A Secretaria do Meio Ambiente, por meio da CSO Ambiental, desenvolve o programa “Coleta diferenciada nas escolas” desde 2018 e neste ano, as escolas estaduais passaram a receber o projeto.
A Escola Estadual Padre Francisco Rigolin – CAIC foi a primeira unidade estadual a participar das atividades, que aconteceram nesta segunda-feira (02). Na primeira etapa, a equipe gestora da escola recebeu membros da empresa CSO Ambiental e participaram da capacitação educacional sobre a coleta e descarte correto de material, na segunda etapa, os alunos receberam a visita dos monitores para a interação de atividades, entre elas a roda de conversa e jogos de fixação, como o jogo de tabuleiro e caça de resultados na piscina de bolinhas. “Essas ações, onde os alunos de todas as idades participam, permitem o aprendizado por meio de brincadeiras, além de estímulos aos conhecimentos de educação ambiental”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Ângelo César Turqui Piva.
O programa está em andamento há dois anos e já tem revelado impactos positivos no que se refere a destinação correta de resíduos, segundo dados da CSO Ambiental, em 2019 foram recicladas 100 toneladas de materiais vindos das escolas. “As escolas municipais e estaduais ainda possuem o contêiner soterrado, recipientes de coleta de óleo usado, pilhas e baterias, material reciclado, além de separar os alimentos orgânicos – sobras da merenda escolar, que são destinados aos espaços corretos, tornando adubo para áreas públicas, como praça do município. “Os alunos são incentivados a descartar o material dentro da escola, onde há espaço que atende essa demanda, mas também são estimulados a ampliar essas ações com seus pais, amigos e comunidade, na área de convívio social”, declara a educadora ambiental, Heloísa Victor.
O programa “Coleta diferenciada nas escolas” foi implantado em 2018 e passou por todas as unidades educacionais municipais, atendendo mais de 5800 alunos, divididos em 290 turmas e agora segue durante o ano atendendo as escolas estaduais. “Temos como meta atender todos os alunos da rede estadual, assim como fizemos com a municipal, e conscientizar sobre a importância de colaborar com o meio ambiente em que vivemos”, finalizou Heloísa Victor.
Vale ressaltar que em 2019, o aterro sanitário de Salto deixou de receber 143 toneladas de resíduos, sendo 100 toneladas recicláveis e 43 orgânico, e todo esse material completou o ciclo sustentável e voltou como benefício para a cidade sendo usado em parques, jardins e canteiros. “Sem dúvidas, essas ações impactam diretamente na vida útil do aterro, garantindo mais tempo de uso”, declara o secretário, Ângelo César Turqui Piva.