A Secretaria do Meio Ambiente de maneira conjunta com Vigilância Sanitária Municipal de Salto finalizou as vistorias relativo ao ciclo 2019, conforme ação solicitada pelo Programa Município Verde Azul em relação as áreas contaminadas da Estâncias Turística de Salto com base na lista de áreas contaminadas emitida pelo órgão ambiental estadual (CETESB), datada de dezembro de 2018. A lista é pública e pode ser acessada pelo seguinte link: https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacao-de-areas-contaminadas/.
Uma área contaminada é um local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos (tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada ou acidental). Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em diferentes compartimentos do ambiente, como por exemplo no solo ou nas águas subterrâneas.
No Estado de São Paulo, o gerenciamento de áreas contaminadas é regulado pelo órgão ambiental estadual, CETESB.
Acessando o link é possível constatar que em Salto existe 14 locais com contaminação que contaminaram a água subterrânea e/ou subsolo. Porém, na lista oficial da CETESB consta duas empresas com áreas contaminadas, sendo uma vizinha da outra, em área contíguas, com CNPJ diferentes, mas com mesma coordenada da área contaminada nas duas fichas, ou seja, é uma única área e não duas, a presença de duas fichas acontece por causa do CNPJ diferentes. Portanto, pela lista da CETESB no município de Salto existem 14 áreas contaminadas, mas na realidade são 13 áreas. Sendo onze postos de combustíveis e duas áreas industriais.
Essa atividade realizada pela Secretária do Meio Ambiente com a Vigilância Sanitária, iniciou em 2017, finalizando o primeiro ciclo de visitas das áreas inseridas no município em 2018. Nesse ano de 2019, foram realizadas visitas no dia 01 e 08 de fevereiro, 12 de abril, 28 de maio e no dia 04 de junho.
Sendo vistoriados, duas indústrias e onze locais classificados pela CETESB como postos de combustíveis, mesmo em alguns casos, tendo outros usos atualmente.
Foi realizado um questionário sobre a regularidade ambiental procurando observar a documentação existente, como: Licença de Operação da CETESB, Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (CADRI), destinação adequada dos resíduos e os dados do andamento da descontaminação da área. E, em locais, que próximo a contaminação exista algum poço artesiano em funcionamento, este, está sendo monitorado pela vigilância sanitária, que solicita uma análise da água semestralmente, seguindo a PRC nº 5, de 28 de setembro de 2017.
Todas as inconsistências encontradas foram repassadas a CETESB através de ofício, para facilitar a manutenção, atualização do banco de dados e fiscalização do órgão ambiental estadual. Em 2019, estamos conseguindo saber a evolução das áreas contaminadas inseridas nos municípios. O processo de reabilitação de uma área contaminada é extremamente lento, porém, já se nota uma evolução tanto nas áreas contaminadas, quanto na gestão dos resíduos perigosos, que são intrínsecas as atividades vistoriadas.