Para combater o mosquito neste período de chuvas é fundamental envolver a população com dicas simples e importantes de como cuidar de reservatórios e caixas d’água
A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Zoonoses prossegue com as ações de controle do mosquito transmissor da dengue Aedes aegypti. Essas ações são realizadas de maneira ininterrupta durante o ano todo. Porém, durante o período de chuvas, a proliferação desse vetor aumenta, e a campanha no município é intensificada para envolver a população.
Equipes de agentes de endemias continuam nas ruas para realizar as visitas nas residências com o objetivo de vistoriar o local e sensibilizar os moradores quanto aos cuidados com a prevenção.
Além disso, a equipe de controle de vetores realiza neste início de ano uma avaliação da densidade larvária em todo o município, permitindo elaborar índices de infestação do mosquito.
Para o secretário da Saúde, Dr. Flávio Vitale Filho, esta ação é fundamental uma pois indica as áreas de maior preocupação. “Com este indicador, podemos atuar nas áreas que possuem as maiores densidades, e intensificar o controle por parte da equipe e uma mobilização maior da sociedade”, destaca.
Durante a vistoria porta a porta, as informações passadas pelos agentes incluem os cuidados que devem ser tomados com caixas d’água e reservatórios, além de poços e cisternas que também devem ser mantidas fechadas e vedadas adequadamente, sem possibilidade de acesso para mosquitos.
O mosquito prefere água limpa, além disso, a limpeza periódica das caixas d’água é importante não só para combater a dengue, mas para evitar outras viroses, que podem ser causadas pela ingestão de água contaminada. É importante também, não deixar acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, latões, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
“Alertamos que o mosquito Aedes aegypti é mais ativo durante o dia, dessa forma, pernilongos picando de dia indicam que há criadouros nas proximidades, geralmente em um raio de 10 a 20 metros de distância, pois estes insetos não costumam se afastar muito dos criadouros, valendo a pena verificar ralos com drenagem deficiente que devem receber o tratamento semanalmente com uma colher de sopa de detergente ou sabão em pó para cada litro de água acumulado, além de verificar pontos de acesso mais difícil como calhas que rotineiramente ficam obstruídas durante o verão”, alerta o biólogo Leandro Bernardes.