A Prefeitura de Salto vai fazer a primeira municipalização de uma escola estadual, conforme projeto de lei entregue pelo Prefeito Geraldo Garcia à Câmara Municipal, nesta quarta-feira (20). A antiga Escola Estadual Maria Constança de Miranda Campos, no Vila Flora, atualmente sofre com subutilização devido à falta de pessoas em idade escolar na região. Com a medida, toda aquela estrutura abrigará o segundo campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), que precisa ampliar a oferta de cursos e número de estudantes no município.
A municipalização vinha sendo discutida pelo Prefeito de Salto, Geraldo Garcia, junto ao secretário de Estado da Educação, José Renato Nalini. Na avaliação do chefe do Executivo saltense, o município tem muito a ganhar com a medida, uma vez que passará a ter espaço que estava sem uso e que servirá para aumentar a gama de cursos profissionalizantes na cidade, por meio do IFSP.
“O Instituto Federal precisava com urgência ampliar a sua infraestrutura na região, então essa medida já vai ter reflexos imediatos. O campus atual não tem sequer quadra de esportes, e precisava pedir emprestada do Senai, e agora passa ter até mesmo essa estrutura”, destacou o Prefeito. Caso o projeto seja aprovado pelos vereadores do município, a Escola Estadual Maria Constança passará a ser bem do município.
“Estive em Brasília para conversar com o ministro da Educação, Mendonça Filho, e apresentei essa proposta de que utilizasse a escola como campus II do Instituto Federal. As duas unidades são bastantes próximas, cerca de 800 metros, percurso que professores e alunos poderão fazer mesmo a pé”, continuou Geraldo.
Luta pela construção de prédio
O Prefeito de Salto, Geraldo Garcia, aponta que esta iniciativa ainda não é a solução definitiva para o IFSP na cidade. O chefe do Executivo observa que continua na empreitada para viabilizar recursos para a construção de um campus no Central Parque, que é uma ideia antiga e que precisa sair do papel.
Diante de toda essa iniciativa, a transferência do IFSP para o prédio da Abadia de São Norberto foi revogada. O valor para viabilizar essa mudança seria elevado demais para o instituto federal, que ainda deveria arcar com os custos de manutenção de toda aquela estrutura, o que não seria possível com a contenção de recursos do governo federal.
A Abadia será ocupada por repartições que atualmente estão em prédios alugados.
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